quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Oficina com Isaac Huña

Fonte: http://portal.jaraguadosul.com.br/news/alunos-da-vitor-meirelles-participam-de-oficinas-de-desenho

Aproximadamente 700 alunos da Escola Municipal de Ensino Básico Vitor Meirelles, localizada no Bairro Três Rios do Norte, participaram de oficinas de desenhos com o desenhista infantil, cartunista e chargista Jose Isaac Huna. O artista argentino veio para o Brasil em 1987 e ficou nacionalmente conhecido por ter criado A Turma da Xuxinha, em 1996, para a apresentadora infantil Xuxa.
Residindo em Jaraguá do Sul desde o ano passado, Jose Isaac Huna, já ministrou oficinas de desenhos na Associação Jaraguaense de Artistas Plásticos e no Centro de Artes e Esportes Unificados Mestre Manequinha (CEU). Recentemente, ao participar da 11ª Feira do Livro, onde fazia caricaturas dos visitantes, Huna foi abordado por uma professora da EMEB Vitor Meirelles e depois pela diretora, e convidado a mostrar seu trabalho na Escola. A participação na EMEB Vitor Meirelles aconteceu na segunda-feira (21) e terça-feira (22), com 12 oficinas para grupos de mais de 50 crianças, abrangendo 100% dos estudantes e até mesmo os professores que se engajaram nas ações.
A diretora Marlise de Fátima Moretti explica que o convite para as oficinas teve objetivo oportunizar aos estudantes o aprendizado da técnica do desenho, mostrando as obras do artista e falando sobre sua trajetória de vida e de profissão. Ao mesmo tempo, fazer a relação entre Huna e o patrono da Escola, o desenhista e pintor catarinense Vitor Meirelles de Lima. “Foram criadas 12 caricaturas sobre o patrono e as obras produzidas por ele”, enfatizou a diretora, lembrando que os 81 anos da EMEB Vitor Meirelles serão comemorados entre os dias 11 e 18 de setembro próximo.
Ao avaliar a atividade na escola, o desenhista Jose Isaac Huna disse que foi muito gratificante ver o interesse das crianças em aprender as técnicas de desenho. “Foi muito positivo. As crianças têm um talento natural que precisa ser estimulado e desenvolvido. Porém, quando tem um mentor que incentiva, ela se maravilha e, neste momento, a tecnologia não existe pra elas, apenas o lápis e o sulfite”, diz Huna.
















segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Visita a SCAR

por Professora Elizabeth Michael

     No dia 25/08/2017, a turma do pré II da professora Beth, visitou a SCAR com o objetivo de conhecer os diversos tipos de artes desenvolvidos nesta instituição.     
     A ideia de visitarmos a SCAR, surgiu após estudarmos sobre a vida do nosso patrono, Victor Meirelles, que foi um excelente artista na arte de pintar.
     As crianças vivenciaram muitos momentos significativos nos diversos espaços, podendo visualizar as obras belíssimas de grafite nas paredes do prédio, dançar em frente a grandes espelhos da sala de dança, tocar instrumentos musicais diversos das salas de música, explorar o palco onde artistas do mundo todo já se apresentaram, conhecer um atelier de arte que produz obras com materiais diversos, explorar um camarim e seus figurinos exuberantes.
     Foram momentos marcantes que certamente ficarão marcados na vida de todos e quem sabe alguma criança será um artista famoso no futuro? Quem sabe?

















Área de Leitura

Visando o incentivo a leitura e o melhor uso das dependências da escola, a diretora Marlise de Fátima Moretti juntamente com os funcionários da escola EMEB Vitor Meirelles, inaugurou no mês de abril um novo e convidativo espaço para leitura dedicado aos alunos da escola. O espaço, que foi todo montado pensando na praticidade da leitura, conta com livros infantis, infanto-juvenis e gibis para utilização livre, indo desde a aulas de leitura por ano de ensino a momentos de leitura no recreio escolar onde as crianças escolhem livremente os livros que mais lhes desperta a atenção.
Os recursos utilizados para a criação do espaço foi através de uma rifa escolar. A ação entre amigos de páscoa teve a colaboração de parceiros para a confecção de uma cesta de páscoa a qual foi o objeto de sorteio da rifa. A colaboração dos pais, alunos e funcionários foi indispensável, para a crianção de mais esse espaço de lazer estudantil para as crianças da EMEB Vitor Meirelles.





BANDEIRA DA ESCOLA

     A bandeira da escola é fruto da inspiração do professor Luciano José Ross, com o intuito de representá-la, no Desfile Cívico da cidade de Jaraguá do Sul, em 1996.
 
AS CORES DA BANDEIRA

 As cores da bandeira são as seguintes:
  • Branca – representando a busca incessante da paz por meio da pacífica convivência escolar.
  • Verde – representando as montanhas que se localizam próximas à escola e a esperança de construção de uma escola cada vez melhor. 
  • Azul – representando a hospitalidade, cordialidade, solidariedade e respeito do povo de Três Rios do Norte. 
  • Vermelha – representando o amor, consideração e afeto pelos desbravadores desta terra e pelos atuais habitantes, que continuam fazendo a História acontecer. 
  • Amarela – representando o valor que cada habitante de Três Rios do Norte tem, na construção da História.
 
SIGNIFICADO DAS PARTES DA BANDEIRA

As partes da bandeira têm o seguinte significado:
  
O nome da escola contornando o círculo amarelo significa a interminável caminhada escolar para o aperfeiçoamento pessoal.
  • A flâmula vermelha com o nome do patrono (Vítor Meirelles) significa o destaque ao grande mérito desse pintor catarinense.
  • As três estrelas azuis significam os três rios que perpassam o bairro (daí o nome do bairro Três Rios do Norte).
  • O círculo amarelo significa o valor da escola na nossa vida e a busca constantes do conhecimento para crescermos como cidadãos do mundo.
  • As letras pretas no centro do círculo amarelo significam as letras iniciais do nome do patrono da escola: Vítor Meirelles.
  • O número 1936 representa o ano de fundação da escola.  
VÍTOR MEIRELLES DE LIMA



Vítor Meirelles nasceu em 18 de agosto de 1832, em Desterro (atual Florianópolis, Santa Catarina). Filho de Antônio Meirelles de Lima e Maria da Conceição Prazeres, teve um irmão chamado Virgílio. Os pais eram comerciantes, de recursos financeiros médios.

Vítor Meirelles de Lima gostava de ir à escola todos os dias, respeitava sempre os seus mestres e demonstrava grande ansiedade em aprender. Na escola, sentia prazer em desenhar bonecos e paisagens. Seus pais, ao perceberem seu gosto, procuraram um professor para orientá-lo na vocação artística.

Para tanto, encontraram o senhor Dom Marciano Moreno, um engenheiro argentino, que com muito prazer e eficiência ensinou os primeiros rudimentos do desenho geométrico a Vítor Meirelles.

Aos 14 anos, fez uma bela pintura em aquarela, representando sua terra natal, que foi apreciada pelo Conselheiro do Império, Jerônimo Francisco Coelho, quando visitou  Desterro, em missão de governo. Ele ofereceu a Vítor Meirelles, tintas e pincéis, solicitando que desenhasse uma vista da cidade e copiasse uma litografia qualquer.

Quando retornou ao Rio de Janeiro, mostrou os desenhos ao Diretor da Academia Imperial das Belas Artes, Félix Émile Taunay, que apreciou os trabalhos e incentivou o Conselheiro do Império a custear os estudos de Vítor Meirelles, juntamente com outros amigos na corte.

Vítor Meirelles matriculou-se na Academia Imperial das Belas Artes, em 03 de maio de 1847, com quase 15 anos. Nesta escola, continuou sendo assíduo, a respeitar os professores e motivado em aprender.

Em 1848, recebeu uma medalha pelas exímias qualidades apresentadas, durante o seu percurso escolar. Com o passar do tempo, passou a custear seus próprios estudos, realizando desenhos de retratos e panoramas, bem como pergaminhos.

Em 1852, com vinte anos, prepara a tela de São João Batista no cárcere e concorre ao VII Prêmio de Viagem a Europa, conquistando-o.

Aos vinte e um anos, em 1853, inicia seus estudos na Europa e devido às suas qualidades de estudante, continua recebendo auxílio financeiro da Academia Imperial das Belas Artes  para a realização de seus estudos.

No período de 1859/1860, acatando a sugestão do ex-diretor da Academia Imperial das Belas Artes, Manoel de Araújo Porto-alegre, inicia a obra "A primeira missa no Brasil", após grande estudo histórico. Esta obra levou quase dois anos para ser concluída e foi realizada em Paris. Ela mede 2m60cm x 3m 56cm e foi feita à óleo sobre tela. Está, atualmente, exposta no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.

A realização desta obra ressalta Vítor Meirelles como um dos grandes artistas plásticos do século XIX.

Vítor Meirelles retornou ao Brasil em 18 de agosto de 1861, com vinte e nove anos e foi recebido como um vitorioso tanto no Rio de Janeiro como em Desterro.

Com o propósito de transmitir aos seus compatriotas tudo o que aprendeu nos centros culturais mais avançados do mundo, torna-se professor da Academia Imperial das Belas Artes, em 21 de setembro  de 1861. Ele era um apaixonado pela arte, dedicando-se intensamente ao trabalho e ao ensino da mesma.

Ao ser proclamada a República, em 1889, inimigos políticos do artista, conseguiram sua demissão sob a alegação de idade avançada (57 anos). 

Vítor Meirelles pintou outras obras ainda: Moema, Passagem de Humaitá, Combate Naval de Riachuelo, Batalha dos Guararapes, Juramento da Princesa Isabel, Retrato de  D. Pedro II, Uma rua da cidade de Desterro, Panoramas da Cidade do Rio de Janeiro entre outras. A maioria das suas obras se encontra no Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro) e no Museu Vítor Meirelles (Florianópolis).

Vítor Meirelles morreu em 22 de fevereiro de 1903, com 71 anos, no Rio de Janeiro, onde está sepultado.



Histórico da Escola


     A Escola Municipal de Ensino Fundamental “ Vítor Meirelles” integra o Sistema Municipal de Educação, criado pela Lei Complementar nº 2.561/99 e é autorizada a funcionar pela Portaria  nº 19 de 09/09/1936 da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul e da Portaria 40 de 06/06/1939 que alterou o nome da escola de Itapocu Hansa para Vítor Meirelles.

     A história da E.M.E.F. “Vítor Meirelles” situada no bairro Três Rios do Norte, município de Jaraguá do Sul, teve início em 1936. Nesta época, uma área de terra de 2500m² foi doada, verbalmente, pela viúva Rosa Lázzaris, para a construção da escola. No mesmo ano, foram iniciadas as primeiras reuniões para a construção do prédio, tendo como idealizador o senhor Rodolfo Marchi.
     No ano de 1937, a escola funcionou junto a um rancho cedido pelo Sr. José Pinheiro, no qual fabricavam farinha. Os primeiros professores foram Alberto Tomelin (ex-religioso marista) e José Floriani. Ambos atuavam, na comunidade, por preferência.
     Os trabalhos de construção do prédio tiveram início e término no ano de 1938, tendo como carpinteiros (Alfredo Bekendorf, Alfonso Strücker, Henrique Reiner, Carlos Bekendorf), pedreiro (Vergílio Lázzaris) e ajudantes de pedreiro ( Alfredo Gütz, Érico Gütz, Adolfo Gütz, Francisco Lux, Alex Lafin, Domingos Anacleto Garcia, Sizino Garcia, João Garcia, Constante Anversi).
     Em 1938, atuou como professor o Sr. Vitório Floriani, também ex-religioso Marista. No ano de 1939, o terreno e a obra foram cedidos à Prefeitura Municipal, que daí em diante, assumiu a manutenção da escola através da Portaria nº 40 de 06/06/1939 que deu à escola a denominação de Vítor Meirelles, sendo o Sr. Leônidas Cabral Herbster, o prefeito municipal.
     Na data de 02/02/1939, assume a escola, a professora Alice Silveira. Mais tarde, Alice Murara assumiu, atuando até junho de 1944, quando assumiu a professora regente de Ensino Primário, Paulina Nascimento , que após seu casamento com Vergílio Lázzaris, em 1950, passou a chamar-se Paulina Nascimento Lázzaris.
     No ano de 1952, a escola passou por reforma e ampliação com finalidade de servir também como moradia da professora Paulina e família.
     Em 1957, através do decreto nº 03/57 da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, a escola municipal Vítor Meirelles é desdobrada assumindo como professor auxiliar o Sr. Dolcídio Menel (da comunidade), que mais tarde foi substituído pelo Sr. Francisco Solamon.
     A senhora Paulina Nascimento Lázzaris atuou como regente de ensino até o ano de 1966, quando se afastou para atuar como professora junto à escola estadual Rio da Luz I, onde se aposentou em maio de 1968.
     Com a saída da senhora Paulina em 1966, assumiu a escola Vítor Meirelles, a professora Elvira Zapelini Aldrovandi, que se aposentou em 15/12/1988. Mais tarde, com a saída do Sr. Francisco Solamon, assume a professora Maria Terezinha Garcia, residente na comunidade.

Declamação de Poesias Interno Vitor Meirelles

     No dia 19 e 24 de Junho, realizamos em nossa escola o Concurso de Declamação de Poesias. No evento tivemos candidatos nas categorias I ...